sábado, 26 de junho de 2010

primeiro


tal como lhe disse, ontem: eu não sei o que quero, só sei o que não quero. não quero dramas, discussões e sentir o sabor das minhas lágrimas é tudo o que mais quero evitar. Por isso, o mais provável é que - para isso - te tenha que evitar a ti e à possível (re)existência de um "nós". desculpa, mas agora vou-te fazer esperar, até saber que não me vais dar o que eu não quero. tu podes até não esperar mas agora, estou eu primeiro.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

D eixo J ogar

estou a pôr-me aqui e agora à frente de tudo. estou a deixar-te para trás, algo que já devia ter feito há muito tempo. agora eu deixo jogar, deixo-me levar e nem quero saber do depois, não quero saber nem se vou ganhar nem o que vou ganhar. não sinto a presença da culpa, nem do arrependimento, sinto apenas uma vontade incontrolável de ver o tempo passar, de ver o jogo acontecer. talvez me esteja a iludir mas já nem tenho nada a perder. tenho o jogo e posso tentar jogar. a tua instabilidade fez com que me agarrasse ao desconhecido jogo, agarrei-me a algo que não sei o que é e, sinceramente, nem quero saber. o melhor disto tudo é que, para o agarrar, larguei-te e soube-me tão bem, finalmente. não me interessa se ganho alguma coisa ao passar na casa de partida ou se consigo fazer bluff e enganar o próprio jogo, isso não me preocupa. entrei no jogo sem nada e agora, deixo jogar.