quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

farta



estou farta de estudar e de fazer exercícios de matemática, de não passar mais de 10 minutos no computador, de adormecer nas aulas e na explicação, de não ter tempo para nada, dos gritos da minha mãe e das parvoíces dos meus irmãos - e já é quarta e ainda não lhes comprei a prenda para dar no Sábado! FALTA DE TEMPO E DE PACIÊNCIA! continuo farta de ter sono e não ter tempo para dormir, tou farta de birras, de amuos, de levar nas orelhas e de gente mal agradecida. tou farta do frio e de ter tosse! só não tou farta dos meus amigos que ainda me salvam. vou dormir e tentar acordar cedo para amanhã não ter qua acordar com os histerismos da minha querida mãe.


ah e amanhã vou (tentar) começar uma dieta!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

sexta.feira


as sextas são (quase) sempre assim, choro que se farta e o pior é que nem imagino porquê.

estou farta de não saber o que sinto, de me confundir com palavras claras e acontecimentos tão evidentes e translúcidos como a água e como o vidro da minha janela - quando não respiro à sua frente. estou farta de não ter vontade de nada e mesmo assim ter que fazer tudo. chego aqui e nem sei sobre o que escrever mas só me apetece deitar tudo cá para fora. isto não chega, já nada me chega. estou a precisar de tempo para mim outra vez e isto assusta-me porque sei que para isso terei de abdicar de muita coisa, incluindo tu. não me apetece comer, dormir, nem falar com ninguém mas não te posso fazer isto. tou a sentir aquele vazio no coração e aquele aperto no peito que sinto sempre, de vez em quando e que me deixaa assim frustrada, triste e confusa. ai, a minha vida é um filme mexicano e eu tou farta disto tudo. só me apetece uma coisa: gritar!


vou masé ligar à S , preciso dela.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

tpc de português

não sei sobre o que escrever,
mas até gosto de o fazer.
já escrevi muita poesia
e, a meu ver,
não era tempo que perdia.

podia falar sobre o amor
e dizer que até o sinto,
mas admito com pudor,
que não sei se talvez minto.

ainda tenho pouca idade,
e ainda nem vou a metade,
do que penso ser a vida.
já ouvi muita barbaridade,
desde que sou má até querida.

já tive os meus desgostos,
nostalgias e tristezas,
já me atraí por opostos,
e já tive as minhas fraquezas.

sou uma pessoa lutadora,
sei muito bem o que quero,
na vida sou amadora,
aprender muito ainda espero.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

cinema


hoje fui ver um dos melhores filmes que já vi, o Avatar, contigo. gosto tanto destes simples momentos contigo. são estes que me preenchem e me dão certezas e me dissipam quaisquer dúvidas de muita coisa. obrigada pela companhia e pelas pipocas. amo-te



"Eu vejo-te" - Avatar

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

all over again


é sempre o mesmo, é outra vez o mesmo. discussões e mais discussões. tal como tu dissestes "já foram três hoje". começo - mais uma vez - a fartar-me mas não quero , acredita amor. ai, porque é que me fazes isto? já começo a sentir de novo o aperto na barriga e hoje voltei a provar o sabor a sal da minhas lágrimas que já não provava há algum tempo. isto acontece-me sempre quando sei que não tens razão mas tu insistes em aumentar o tom da tua voz e fazer-me até tremer, não de medo, não de raiva mas talvez de um certo desprezo que possa sentir nesse momento. é nestes dias que me pergunto que se fiz bem em voltar para ti, em acabar com o teu sofrimento e, pensava eu, com o meu. olha vou-me deitar, preciso de pensar na vida.

sábado, 9 de janeiro de 2010

acredito que


nada é inatingível e impossível. a minha maneira de pensar mudou já desde há muito. sou persistente - sempre fui - faço o que for preciso para ter o quero, mas não gosto de magoar ninguém pelo caminho. agora sei que nada é inalcançável. existem dificuldades, factores. existe o espaço e tempo. existem vantagens e desvantagens. existem sempre dois lados mas só depende de nós escolher o que fica por cima, o que toma posse da nossa vida. eu decidi que vou fazer sobressair todos os prós, de tudo na minha vida. a minha vida não é nada e é tudo. eu não sei o que quero e sei exactamente o que gosto. confundo quem está a minha volta e magoo-me constantemente. muitas vezes me sinto vulnerável, indefesa, até insegura, sinto que o mundo a minha volta, as pessoas a minha volta são uma incógnita e eu vivo de uma rotina que a meus olhos não passa de algo com que me contento. eu sou uma consumista da vida, quanto mais ela me dá mais eu quero dela e acabo por descartar e desvalorizar o que tenho. sou uma fraca e sou estúpida. que merda, num momento sinto-me cheia de força, sobrenatural até e depois sinto-me no chão, rastegeira, com medo da vida e de mim mesma. tenho medo de não fazer a distinção entre o que veio pra ficar na minha vida e o que é efémero. acho que costumo sobrevalorizar estes últimos, aliás eu sobrevalorizo tudo e acabo por não distinguir o importante do circunstancial. sou uma parva e cada vez acho mais que não mereço o que tenho. sou demasiado exigente com a vida e esqueço-me que se eu quero realmente que ela me traga algo, que tenho que fazer por isso. ela é escassa e eu ainda a esgoto mais.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

new boy

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

01-01-10


demorei mas está aqui. vou pôr nos próximos minutos, por palavras, tudo o que sinto.
lembrei-me de ti sim, como se alguma vez fosse possível que eu me esquecesse do amor da minha vida. já te disse que, aconteça o que acontecer, nunca vais deixar de ser o rapaz que mais amo e que alguma vez amarei! tens muitos defeitos, acredita, mas tens muitas qualidades e fazes com que te ame cada dia mais um pouco e que te queira e te deseje - ainda mais - sempre junto a mim.
se fosse possível explicava tudo mas não é e, pôr por palavras algo tão forte, não é nada fácil. e ainda bem que não é, só o que nada significa é que se explica bem e facilmente.fez um ano que te conheci e foi a melhor coisa que jamais me aconteceu. mudaste a minha vida para melhor e apesar de todos os altos e baixos, compensa, compensa mesmo.
foste como um jogo que me deu (muito) mais sorte do que de costume, arrisquei e ganhei um amor, uma vida, aliás, o meu amor, a minha vida.

com algum decoro e eufemismos te digo: aprecio-te imenso e não me agradaria nem um pouco que deixasses de marcar presença na minha vida. aproveito também para te agradecer muitíssimo por variadas coisas que tenhas feito ao longo deste ano, o melhor da minha vida.