domingo, 10 de junho de 2012

nada nem ninguém


não sinto nada ou, pelo menos, não sei identificar o que sinto. a atracção e a paixão tiraram o lugar às verdadeiras emoções fortes a que o meu coração estava habituado e agora nada é diferente, ninguém é diferente ou especial. sinto-me quase que apática a maior parte do tempo, apenas os meus amigos me enchem o vazio, nada mais, ninguém mais. ás vezes é mesmo assim, acho eu, pelo menos é o que digo a mim mesma: "é uma fase, há-de passar, há-de aparecer alguém que mude isso".

será que vai passar mesmo ?

terça-feira, 7 de junho de 2011

nova

isto está velho e desactualizado. eu estou nova.

domingo, 27 de março de 2011

d


descobri porque nunca nos chegámos a despedir, porque nunca foi uma despedida, porque - mais do que nunca - sei que estamos destinados um ao outro.
és o homem da minha vida, não duvides.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

sorriso maroto


esse teu sorriso ainda me mata, tal e qual no primeiro dia.

aii, como tu sabes - e podes - brincar comigo.

sábado, 23 de outubro de 2010

cobarde


queres tanto ou mais que eu.

o problema é que não arriscas, não trocas o certo pelo incerto e não te atiras de cabeça - ao contrário de mim, claro.



eu não vou esperar para sempre.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

mudaste(-me)

nunca cheguei a “despedir-me” - de nós - como deve ser, nem eu, nem tu. sei que não tenho que o fazer e que - muito menos - tu o esperas, mas quero e preciso disto. começo por dizer-te que nem se assemelha os sentimentos que nutro hoje por ti e os que nutria antes. antes, que engraçado, parecendo que não já passaram quase dois anos desde o nosso encontro, o que mudou a minha e a tua vida, aliás foi quando começou a nossa vida. apareceste vindo de não sei onde, com um jeito de não sei quê, deixando-me não sei como, senti que te conhecia desde sempre e tudo o que menos queria era que aquela noite acabasse, no fundo não fazia ideia se ia passar disso mesmo – de uma noite. mudaste a minha vida e eu sei que mudei a tua, contigo aprendi a respirar fundo, aprendi que por vezes temos que pensar antes de agir e que no momento certo saberemos sempre o que fazer, aprendi que há sempre alguém com algo para nos dar e ensinar, aprendi que o tempo não conta, aprendi a amar os defeitos e a dedicar-me a um só objectivo – fazer-te feliz, aprendi que não importa o quanto nos esforçamos, vão sempre haver divergências, aprendi que o truque está em respeitar o espaço do outro e em confiar, aprendi o que significa lealdade e amizade verdadeira, aprendi também que há limites em tudo, aprendi que é importante amar alguém mas que mais que tudo, amarmo-nos a nós primeiro – coisa que durante muito tempo não fiz. sei-te de cor, as tuas manhas, as tuas pancas, os teus gostos, as tuas feições, as tuas manias, os teus vícios, o que sentes, o que queres dizer, o que dizes e o que não dizes, sei tudo, não duvides. não me arrependo de nada, porque tudo o que (nos) aconteceu me levou à pessoa que sou hoje, muito mais madura, muito mais segura e, acima de tudo, muito mais amiga de si. Foste, na minha vida, quem melhor me fez e – simultaneamente – quem pior me fez. a ti dei-te tudo e, mesmo sabendo que me deste o que tinhas e podias, não consegui, não consegui que isso fosse o suficiente para entrar num filme onde, certamente, já sabia como ia acabar (outra vez). hás-de ser sempre o homem da minha vida, o primeiro e vou-me lembrar de tudo, daqui a muitos anos, tenho a certeza. agora sim, somos mais do que fomos durante todo aquele tempo, agora somos amigos e já nem te consigo ver de outra maneira. obrigada.

(hoje apeteceu-me escrever para ti. apeteceu-me, talvez porque não
o cheguei a fazer – por falta de razões e vontade - depois de tudo.)

domingo, 19 de setembro de 2010

comigo não

mais uma vez fui na tua conversa e deixei-me levar por toda a atenção que me davas e - quando te vi - pelo teu sorriso, pelos teus olhares, pelo teu toque, pelo cavalheiro que ambos sabemos que és. eu - parva - deixei-me levar, mais uma vez. levaste-me contigo, como sempre, tiveste sempre todas as iniciativas (mais uma razão que me leva a estar tão irritada). apetece-me chamar-te tudo, revoltar-me e espancar-te, mesmo sabendo que depois acabaria por te beijar e abraçar como sempre.
porque fazes isto comigo, porquê? porque me fazes isto e ainda te comportas como se eu tivesse a culpa? estou farta das tuas indecisões e não estou nada bem, ontem voltei a chorar - tal como agora - e, mesmo assim, só quero estar contigo. mas foi a última vez que me fizeste de parva. arranja outra, com que brinques sempre que te apetece.
comigo não fazes mais isso.