terça-feira, 9 de novembro de 2010

sorriso maroto


esse teu sorriso ainda me mata, tal e qual no primeiro dia.

aii, como tu sabes - e podes - brincar comigo.

sábado, 23 de outubro de 2010

cobarde


queres tanto ou mais que eu.

o problema é que não arriscas, não trocas o certo pelo incerto e não te atiras de cabeça - ao contrário de mim, claro.



eu não vou esperar para sempre.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

mudaste(-me)

nunca cheguei a “despedir-me” - de nós - como deve ser, nem eu, nem tu. sei que não tenho que o fazer e que - muito menos - tu o esperas, mas quero e preciso disto. começo por dizer-te que nem se assemelha os sentimentos que nutro hoje por ti e os que nutria antes. antes, que engraçado, parecendo que não já passaram quase dois anos desde o nosso encontro, o que mudou a minha e a tua vida, aliás foi quando começou a nossa vida. apareceste vindo de não sei onde, com um jeito de não sei quê, deixando-me não sei como, senti que te conhecia desde sempre e tudo o que menos queria era que aquela noite acabasse, no fundo não fazia ideia se ia passar disso mesmo – de uma noite. mudaste a minha vida e eu sei que mudei a tua, contigo aprendi a respirar fundo, aprendi que por vezes temos que pensar antes de agir e que no momento certo saberemos sempre o que fazer, aprendi que há sempre alguém com algo para nos dar e ensinar, aprendi que o tempo não conta, aprendi a amar os defeitos e a dedicar-me a um só objectivo – fazer-te feliz, aprendi que não importa o quanto nos esforçamos, vão sempre haver divergências, aprendi que o truque está em respeitar o espaço do outro e em confiar, aprendi o que significa lealdade e amizade verdadeira, aprendi também que há limites em tudo, aprendi que é importante amar alguém mas que mais que tudo, amarmo-nos a nós primeiro – coisa que durante muito tempo não fiz. sei-te de cor, as tuas manhas, as tuas pancas, os teus gostos, as tuas feições, as tuas manias, os teus vícios, o que sentes, o que queres dizer, o que dizes e o que não dizes, sei tudo, não duvides. não me arrependo de nada, porque tudo o que (nos) aconteceu me levou à pessoa que sou hoje, muito mais madura, muito mais segura e, acima de tudo, muito mais amiga de si. Foste, na minha vida, quem melhor me fez e – simultaneamente – quem pior me fez. a ti dei-te tudo e, mesmo sabendo que me deste o que tinhas e podias, não consegui, não consegui que isso fosse o suficiente para entrar num filme onde, certamente, já sabia como ia acabar (outra vez). hás-de ser sempre o homem da minha vida, o primeiro e vou-me lembrar de tudo, daqui a muitos anos, tenho a certeza. agora sim, somos mais do que fomos durante todo aquele tempo, agora somos amigos e já nem te consigo ver de outra maneira. obrigada.

(hoje apeteceu-me escrever para ti. apeteceu-me, talvez porque não
o cheguei a fazer – por falta de razões e vontade - depois de tudo.)

domingo, 19 de setembro de 2010

comigo não

mais uma vez fui na tua conversa e deixei-me levar por toda a atenção que me davas e - quando te vi - pelo teu sorriso, pelos teus olhares, pelo teu toque, pelo cavalheiro que ambos sabemos que és. eu - parva - deixei-me levar, mais uma vez. levaste-me contigo, como sempre, tiveste sempre todas as iniciativas (mais uma razão que me leva a estar tão irritada). apetece-me chamar-te tudo, revoltar-me e espancar-te, mesmo sabendo que depois acabaria por te beijar e abraçar como sempre.
porque fazes isto comigo, porquê? porque me fazes isto e ainda te comportas como se eu tivesse a culpa? estou farta das tuas indecisões e não estou nada bem, ontem voltei a chorar - tal como agora - e, mesmo assim, só quero estar contigo. mas foi a última vez que me fizeste de parva. arranja outra, com que brinques sempre que te apetece.
comigo não fazes mais isso.

sábado, 18 de setembro de 2010

PLÁGIO!

era dia 9 de agosto do presente ano, quando numa das minhas visitas diárias ao fotolog decido entrar no fotolog de uma rapariga e, após ver que o seu novo texto tinha alguma dimensão, ponderei não lê-lo mas, por ironia ou inspiração momentânea, li-o e senti que reconhecia o que estava a ler, bem demais talvez. heis que me deparo com excertos de duas entradas deste meu blog, no texto da rapariga, que como se pode observar pelas datas, foi feito e publicado após os meus. depois de mais de um mês a pensar em como enfrentar a situação, esta pareceu-me a mais acertada. fica aqui a dica. ;)









quarta-feira, 15 de setembro de 2010

não consigo

"Não consigo, não consigo estar sem fazer nada e evitar pensar em ti. Hoje, por exemplo, lembrei-me de como me abraçaste para me aqueceres, pela primeira vez; de como dançaste comigo em plena passadeira sob a luz das estrelas, como se só nós existíssemos; de como me levaste para a água ao teu colo, quando só a lua nos podia ver; de como me agarravas como se não me fosses mais largar. E agora, lembro-me do teu corpo no meu, dos nossos olhares (in)discretos quando ainda não sabíamos de nada do que iria acontecer - ou tu já sabias?
Estou-me sempre a lembrar de ti e de nós, quando não estou ocupada, inundas-me a cabeça de ti e dou por mim a lembrar-me do teu sorriso de puto - que, normalmente, todos vocês têm e que nos deixam com as pernas a tremer - lembro-me de todos os elogios que repetias vezes sem conta e do teu olhar penetrante que, por um lado me mata(va) mas que me faz(ia) sentir tão segura. Quando estava contigo, só tu existias para mim e só tu podias existir.
Deste-me a volta miúdo. Mas agora, os meus pés já estão - de novo - no chão, tu já não estás aqui comigo e há já algum tempo que o nosso olhar não se cruza. Apenas não consigo, não consigo parar de me lembrar de ti, ainda" (escrito a 02/09/10)



agora, o nosso olhar já se voltou a cruzar e tu - tal como eu esperava - já começaste a provocar estragos.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

volta

vai mas volta. vai porque tens e volta porque queres. já sinto a tua falta e ainda não estás a 623 km de distância - como estarás nos próximos tempos. eu vou tentar manter a nossa promessa, tal como já te disse e vou pensar em ti, todos os dias. mas vai e volta rápido, trengo.

"I’m feelin’ the way you cross my mind
And you save me in the nick of time
I’m ridin’ the highs, I’m diggin’ the lows
‘Cause at least I feel alive
I’ve never faced so many emotional days
But my life is good
I’m feelin’ you
I’m feelin’ you"

terça-feira, 17 de agosto de 2010

"carta de amor"

Sinceramente nem sei se devia escrever para ti mas o que é certo é que és o mais próximo de amor que tive nos últimos tempos, é certo que não o mereces mas só a ti tenho tanta coisa a dizer. Tenho a dizer-te que voltava atrás e fazia tudo igual, não me arrependo de nada e penso nisso, todos os dias. Podem dizer-me que a tua situação actual deveria alterar a minha maneira de pensar e tudo o que sinto mas isso é algo da qual ainda não estou capacitada, gosto de ti e nem tão cedo isto vai passar, tal como tu me disseste. E tu? Será que tu pensas em mim? Custa-me a acreditar que sim, mas por outro lado parece-me impossível que não o faças. Apetece-me falar contigo, apetece-me dizer-te que me fazes falta, apetece-me gritar-te que preciso de ti e de nós. Há tanto de ti que ainda quero descobrir e há tanto em mim que quero que descubras. Quando confiaste que tinhas sentido algo forte e receaste que eu não, eu acreditei que isto poderia ter futuro. E agora, já te esqueceste? Já não te importa? Olha, uma coisa eu sei:
não morro sem ti, mas contigo é tudo tão, tão melhor.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

hoje é o dia ?

um dia vou começar a pensar em mim primeiro, vou libertar-me e vou lutar. um dia vou correr meio mundo e vou-te encontrar. um dia vou ganhar-te e mostrar-te ao mundo. um dia vou ficar contigo até não me apetecer mais. um dia vou ser a tua primeira escolha e vais fazer tudo por mim.
um dia vais ser só meu.


(será que este dia vai mesmo chegar?)

domingo, 8 de agosto de 2010

questionário

1. a tua ultima relação foi um erro? não
2. quem foi a última pessoa que te disse "amo-te"? a RM
3. lamentas-te muitas vezes? mais vezes que as que devia
4. és timida ou extrovertida? extrovertida
5. és rapaz ou rapariga? rapariga
6. qual o teu estado da tua relação? solteiríssima
7. como queres morrer? em vez de alguém
8. qual foi a ultima coisa que comeste? Crepe de chocolate
9. fazes algum desporto? nada
10. róis as unhas? não
11. quando foi a tua última luta física? não me lembro
12. tens atitude? penso que sim
13. gostas de alguém? claro
14. o teu verdadeiro nome: Maria
15. odeias alguém neste momento? não
16. sentes a falta de algo? sinto, de muita coisa
17. tens animais de estimação? não
18. como te sentes hoje? cansada, como ultimamente
19. já comeste num carro onde alguém ou tu estava a conduzir?
20. tens medo de aranhas?
não, tenho nojo
21. se te dessem a oportunidade de voltar atrás, tu voltavas?
não
22. lamentas alguma coisa no teu passado?
algumas coisas
23. quais os teus planos para este fim-de-semana? nenhuns ainda
24. queres ter filhos? quantos? sim, 3
25. já alguma vez beijaste alguém cujo nome comece por um S? só a S (ahah)
26. qual é a inicial da última pessoa que beijaste? R
27. consegues falar bem? muito bem
28. sentes falta de alguém do teu passado? sinto
29. já fizeste alguma festa do pijama? não
30. já alguma vez estiveste em cima de um cavalo? sim, muitas vezes
31. já beijaste alguém nojento?
32. já partiste o coração de alguém? acho que já
33. já alguma vez foste enganado? que eu saiba, não
34. já alguma vez fizeste o teu namorado chorar?
35. queres viver com alguém sem casar?
sim
36. o que devias estar a fazer? exercício
37. já gostaste tanto de alguém que até magoasse?
38. tens namorado? não
39. qual é a tua cor favorita? amarelo
40. confias facilmente nas pessoas? muito facilmente
41. tens uma boa relação com os teus pais? sim, muito boa
42. qual foi a ultima pessoa que te viu chorar? a C, acho eu
43. dás segundas hipóteses facilmente? dou
44. é mais fácil perdoar ou esquecer? perdoar
45. este é o melhor ano da tua vida? não
46. qual o nome que te chamavam em criança? cenourinha
47. já alguma vez foste para algum sitio completamente despido? fora de casa, não
48. acreditas que tudo acontece por um motivo? acredito
49. qual é a ultima coisa que tu fazes antes de te deitar? depende, mas provavelmente, oiço música ou falo ao tlm
50. o que é que te incomoda? gente falsa, escândalos e PLÁGIO.
51. já alguma vez estiveste fora do país?
52. estás a ouvir musica neste momento? sim, claro
53. gostas de comida chinesa? sim, de algumas coisas
54. tens medo do escuro? não, adoro o escuro
55. nunca fazes batota? faço
56. és rancorosa? um bocado
57. consegues manter sapatos brancos limpos? não
58. acreditas no verdadeiro amor? já acreditei mais
59. gostas de sair á noite? depende dos dias
60. queres-te casar? sim
61. é amoroso quando um rapaz te trata por “bebé”? sim
62. estás com fome? sim
63. o que te faz feliz? o bem dos outros
64. mudavas o teu nome? não
65. gostavas de ir aos Pirenéus? sim
66. vês as notícias? sim, ás refeições
67. qual é o teu signo? escorpião
68. gostas de andar de metro? sim
69. foi difícil beijar a ultima pessoa que beijaste? por um lado, foi
70. o teu melhor amigo do sexo oposto gosta de ti, o que fazes? nada, é o meu melhor amigo.
71. gostas de falar com os teus amigos? claro
72. já alguma vez fingiste não ver alguém que conhecias? muitas vezes
73. és teimosa? sou, muito
74. qual foi a ultima pessoa do sexo oposto que falou contigo? o R
75. faz diferença que a pessoa com quem namoras fume?
não, nenhuma
76. qual foi a ultima pessoa com quem tiveste uma conversa depressiva? a S
77. qual é a tua musica favorita? Iris - Goo Goo Dolls
78. já traíste alguém? huum, mais ou menos
79. quantidade de velas no teu último aniversário: 15
80. tatuagens ou Piercings? Tatuagens
81. já ficaste bêbado?
82. já choraste por alguém?
83. já esteve envolvido em algum acidente de carro?
84. cerveja ou champanhe? cerveja
85. metade cheio ou metade vazio? metade cheio
86. lençóis de cama lisos ou estampados? lisos
87. filme preferido? tantos
88. coca-Cola simples ou com gelo? simples, mas gelada
89. quem dos teus amigos vive mais longe? tenho vários, infelizmente
90. quantas vezes deixas tocar o telefone antes de atender? normalmente uma no máximo
91. pior sentimento do mundo? saudade
92. qual o primeiro pensamento ao acordar? mais um bocadinho
93. se pudesses ser outra pessoa, quem serias? ninguém, sinceramente
94. o que é que nunca tiras? huum, nada
95. o que tens debaixo da cama? merda, de certeza
96. qual é o livro que estás a ler? o diário secreto de adrian mole
97. do que tens saudades? de muita coisa, de mim antigamente
98. uma característica tua: duas: sinceridade e optimismo
99. um lugar em que estiveste e voltarias: Londres
100. o lugar em que desejaria estar agora? Ilha de Tavira mas com a S e a C.

selo

Selo oferecido pela Cátia Mourisca - Esboços de Tela

1- Quem é que nunca vais esquecer? Eu nunca esquecerei ninguém que tenha entrado na minha vida e, principalmente, no meu coração.

2- Alguém comanda a navegação da sua vida? Eu comando a navegação da minha vida, mas sou constantemente influenciada pelos meus amigos.

3- Oferecer o blog a 3 pessoas ou mais. Ofereço aos meus seguidores.

4- Comentar o blog da criadora. Esboços de tela é um blog com textos lindos e posts pessoais com os quais me identifico muitas das vezes, parabéns à Cátia.

sábado, 7 de agosto de 2010

até já

não, eu não acredito que tenha acabado. sei que me iludi quando pensei numa possível decisão tua em que eu era o objectivo final, mas isto não acabou. o teu problema, o teu (único) defeito já eu sei qual é, é a tua falta de certeza e a tua indecisão constante. nunca te pediria para deixares tudo e ficares comigo, até porque nem eu me sinto preparada para tal mas não quero que acabe já e sei que tu também não. entreguei-me de alma e coração a ti e sei que tu fizeste o mesmo - sei porque o senti, porque nunca o escondeste quando estávamos juntos - mas por um lado gostava de sonhar mais um pouco, gostava de te sentir outra vez meu, mesmo que só o sentisse quando me abraçavas ou quando me dizias que só pensavas em mim. talvez tenhas razão quando dizes que eu mereço mais que isto, que mereço mais do que me podes dar mas neste momento isto é tudo o que quero. talvez seja uma atitude fraca da minha parte mas repito as vezes que forem precisas que neste momento só este rapaz perfeito - demais, como dizem - me interessa. pára de dizer que isto é para o meu bem, pára de me proteger e pára de te preocupar comigo. apetece-me iludir-me, apetece-me sentir o que senti, mesmo que nunca venha a ser mais que isto. de qualquer das maneiras, obrigada por me fazeres acreditar que podia sentir isto outra vez e obrigada por me mostrares que nunca nada há-de ser fácil e que a sorte nunca é completa e total.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

voltas e voltas


e quando menos espero tudo muda e a minha vida dá mais uma volta de cento e oitenta graus e eu fico de pernas para o ar, imóvel e sem - mais uma vez - poder fazer alguma coisa para o mudar. sinceramente não quero - nem posso - mudar nada, tal como já disse "não me arrependo", pelo menos por agora. agora nada mais posso fazer, senão esperar. esperar que, desta vez, tudo acabe bem para mim.

domingo, 25 de julho de 2010

não quero


não quero iludir-me e, muito menos, desiludir-me. desta vez vou fazer um esforço para não me ligar, para não criar nenhum laço, mas está a ser tão difícil.

sábado, 24 de julho de 2010

nova vida

é um novo dia, um novo começo, uma nova vida! finalmente encerrei o meu passado mas assusta-me esta presença já tão rápida de um futuro. não quero precipitar-me, mas parece-me inevitável.
gostava de me manter longe, não fisicamente, mas emocionalmente mas isso ainda é algo que não consigo, tavez agora seja a melhor altura para tentar e - quem sabe - pela primeira vez, conseguir.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

calado

há coisas que não se dizem, há coisas que se pensam e se guardam, há coisas que não se pensam sequer. o melhor é ficares calado, desta vez para sempre.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

bomba

é sempre a mesma coisa! sempre que tudo aponta numa direcção vem uma bomba - largada por ti, claro - e troca as coordenadas todas do meu coração. perco o norte e o sul e dentro da minha cabeça só ficam as rotas que não deviam ficar. desta vez até reagi bem mas, confiança? neste momento, nenhuma. desculpa.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

talvez um dia

continuas a virar as costas e a bater a porta sempre que não sabes como ou não queres enfrentar as situações. nunca tentas, nunca te viras e falas comigo, nunca soubeste falar comigo. isso deixa-me triste, mostra-me que, afinal de contas e apesar de tudo, ainda não aprendeste nada e ainda não cresceste. talvez um dia te vires, fales comigo, me digas tudo o que queres e sentes e me digas que vieste para ficar e fiques. até lá, o som da porta a fechar e os teus passos cada vez mais escassos são tudo o que vou ouvir,
vindo de ti.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

explodi





apetece-me gritar. estou irritada mas por um lado tranquila. quero sair daqui, quero passar uns dias fora e quero ver quem não devo. já não quero saber do que pensam e estou farta de comportamentos estúpidos e irresponsáveis vindos de pessoas que nem merecem um terço da preocupação e amor que tenho por elas. hoje cansei-me de engolir e calar-me e explodi.

terça-feira, 6 de julho de 2010

fica onde estás

estou com tanto medo de te ver. gostava de te poder dizer "fica onde estás, não venhas, não estragues tudo", mas não posso , por isso mais tarde ou mais cedo vais aparecer e estragar tudo.
não! eu é que vou estragar tudo quando te vir.

sábado, 26 de junho de 2010

primeiro


tal como lhe disse, ontem: eu não sei o que quero, só sei o que não quero. não quero dramas, discussões e sentir o sabor das minhas lágrimas é tudo o que mais quero evitar. Por isso, o mais provável é que - para isso - te tenha que evitar a ti e à possível (re)existência de um "nós". desculpa, mas agora vou-te fazer esperar, até saber que não me vais dar o que eu não quero. tu podes até não esperar mas agora, estou eu primeiro.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

D eixo J ogar

estou a pôr-me aqui e agora à frente de tudo. estou a deixar-te para trás, algo que já devia ter feito há muito tempo. agora eu deixo jogar, deixo-me levar e nem quero saber do depois, não quero saber nem se vou ganhar nem o que vou ganhar. não sinto a presença da culpa, nem do arrependimento, sinto apenas uma vontade incontrolável de ver o tempo passar, de ver o jogo acontecer. talvez me esteja a iludir mas já nem tenho nada a perder. tenho o jogo e posso tentar jogar. a tua instabilidade fez com que me agarrasse ao desconhecido jogo, agarrei-me a algo que não sei o que é e, sinceramente, nem quero saber. o melhor disto tudo é que, para o agarrar, larguei-te e soube-me tão bem, finalmente. não me interessa se ganho alguma coisa ao passar na casa de partida ou se consigo fazer bluff e enganar o próprio jogo, isso não me preocupa. entrei no jogo sem nada e agora, deixo jogar.

domingo, 30 de maio de 2010

silêncio

vais e voltas, vais e voltas e esperas que te receba sempre de braços abertos, mas eu também tenho o direito de me revoltar. sinceramente, já estive mais preocupada do que estou, porque agora nem me sinto mal, só chateada. chateada com essas atitudes. não estou triste nem vou estar, mas chateada fico sempre, porque sei que não fiz nada de mal, ou pelo menos, nada que tu também não faças. o teu silêncio antes matava-me, agora já não. só quero que te decidas e optes por um estado que não varie muito, ou te calas e me deixas ou então não me deixas só quando te apetece, só quando não estás nos teus dias.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

és

és muito complicado e não sou só eu que o acho, quem te conhece há anos diz que sempre o foste. se te percebo? claro que sim, és a pessoa que mais razões tem para o ser e não te culpo por isso. a vida foi, desde sempre, muito dura e irónica contigo e passaste por coisas que não desejo a ninguém. mas agora tens-me a mim. agora percebe-me tu: tenhas-me como tiveres, de que jeito for, tens-me, para te ouvir, para te abraçar e para te apoiar, sempre. gostava de estar sempre contigo, de te apoiar sempre porque tu és a companhia perfeita, és complicado e muito difícil de amar, mas és perfeito à tua maneira. nunca o deixaste de ser, nem quando me tratavas como nós sabemos, porque - mesmo nesses momentos - eu percebia-te. mas percebe-me tu, eu não consegui, não estava à altura, não consegui aguentar as tuas revoltas e a forma como descarregavas em quem - dizias tu - mais amavas. erraste, errámos, mas já passou e foste e és tu quem eu queria e quero que me diga o quanto me ama, mesmo antes de adormecer, és tu quem eu quero que seja o protagonista dos meus sonhos e dos meus dias, dos melhores e dos piores momentos, és tu quem eu quero ouvir e apoiar, és tu quem eu quero ver e sentir de dia e de noite, em qualquer lugar, és tu, por isso agora percebe-me tu.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

no lugar

"a minha cabeça vai voltar ao lugar."
ai vai? sinceramente não sei se deva acreditar em cada palavra que me dizes e em cada promessa que me fazes mas é instintivo fazê-lo. gostava que um dia tudo voltasse a estar no lugar: eu, tu e nós, claro. mas eu não tenho que gostar de nada já, agora só posso esperar e torcer para que, dê por onde der e acabe esta história como acabar, eu fique bem ou - quem sabe - melhor.

domingo, 16 de maio de 2010

re-start



talvez, talvez seja um começar de novo ou talvez não e, sinceramente, não me preocupa muito. dê no que der, eu estou bem e vou ficar bem comigo. aprendi neste tempo todo que eu sou o mais importante de tudo e que nunca mais vou chorar como chorei e sofrer como sofri. contigo ou sem ti, é um começar de novo.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

eu também

não posso acusar-te de muito porque cometo os mesmos erros que tu. não cometi os mesmos no passado mas agora sim, cometo. sinceramente nem lhes chamo de erros pois são eles que me ajudam a ultrapassar-te, a ultrapassar-nos. hoje, estou aqui como sempre, pronta para te ouvir, para te sorrir e dar-te o melhor de mim, como sempre tentei fazer. no fundo muito mudou, mas muito continua o mesmo.
será que algum dia vais deixar de ser o principal destinatário dos meus desabafos?

domingo, 2 de maio de 2010

temporário

és um mentiroso, sempre foste. não percebo porquê, sempre te abri o meu coração e te entreguei toda a sinceridade que tinha. nunca te enganei e tu sempre a esconderes-me factos. como querias que confiasse plenamente em ti, como? será que algum dia me vais surpreender pela positiva? se vais ou não também já não me interessa, a "nossa" vida acabou, agora tu tens a "tua" e eu a "minha" por isso, vou ter que seguir em frente e deixar de olhar para trás em cada esquina da "minha" para que possa ser feliz, como tu. o aperto no peito tortura-me mas eu sei que vai passar como tantos outros já passaram. tudo o que tem a ver contigo é temporário,
já me habituei, aliás, já me habituaste.

sábado, 1 de maio de 2010

novo dia


hoje é um novo dia , amanhã vai ser um novo dia e eu vou ser a nova Maria. garanto que chegam de saudades, minhas claro porque tuas descobri que já não tenho. tu fizeste com que eu o descobrisse quando, após eu te abrir o meu coração por uma última vez, tu apenas me deste uma coisa: desprezo. agora acabou, tenho a certeza. a Maria está de volta, não esta mas a que há cerca de dois ou três anos atrás fazia tudo o que o seu instinto mandava e assim sim eu era feliz e vou voltar a ser, tenho a certeza.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

maybe

"The problem with secrets is even when you think you're in control, you're not." - Grey's anatomy

maybe.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

saudades

estou-me a ir a baixo. estou com saudades de tudo e este é o sentimento que mais odeio, que mais me magoa, que mais me atira ao chão, que mais me faz chorar. sim, nem vale a pena dizer que as lágrimas me escorrem, num pranto, desta vez, mais acelerado que o habitual. estou a sentir tudo e não sei distinguir nada do que sinto a não ser as odiosas saudades. estou com saudades de mim, da antiga Maria, melhor, da antiga Maria Poppins - como ainda me chamam - que em vez de voar com o seu guarda-chuva, voava bem baixinho com os seus sonhos, a sua felicidade, a sua esperança. sinto que tudo me está a deixar com saudades. qualquer gesto, palavra, acontecimento e mesmo perfume me traz lembranças desta ou de outra aventura que eu dava tudo para repetir. estou a precisar de me divertir mas, ao ouvir aquela música que já me fez chorar tantas vezes, começo a duvidar que me posso realmente divertir tanto como há uns dias. tenho saudades, muitas saudades.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

gouveia

sei que não tenho passado por aqui mas a minha vida tem andado de pernas para o ar e só vos tenho mesmo a dizer que devem ir a Gouveia para o ano. Nem sabem o quanto me arrependo de ter sequer ponderado em não ir. tenho saudades daquilo, tenho saudades das amizades fáceis e dos sorrisos e olás oferecidos a cada cruzamento de olhares. tenho saudades dos meus vizinhos, todos eles. tenho saudades das minhas portistas e dos putos de Alenquer. tenho saudades das 9 horas de comboio e das pequenas sestas de manhã, antes de um dos vizinhos desatar aos gritos. tenho saudades de dançar até de manhã, das imperiais e dos croquetes e douradinhos frios. gostava de que fossem as mesmas pessoas lá para o ano e mais quem sabe. gostava de voltar atrás e viver tudo da mesma maneira ou, quem sabe, alterar uma ou outra coisa. infelizmente agora, estou de volta à vida real e cada vez desejo mais me ir embora daqui. as mesmas caras, as mesmas mentiras, as mesmas atitudes ridículas e as mesmas mesquenhices que até me deixam enjoada. ainda bem que estou doente, mas acho que amanhã já estou de volta. vou talvez dormir e sonhar com Gouveia, como tenho feito.

terça-feira, 30 de março de 2010

rui veloso

"Diz-me o que sabes não me mintas, ao menos em ti posso confiar"

quarta-feira, 24 de março de 2010

afinal

surpresa da minha mãe: afinal vou a Gouveia.

domingo, 21 de março de 2010

mais um

eu não digo? são surpresas a seguir a surpresas. e sinceramente já não distinguir as boas das más. estou sem reacção.
ps- já não vou a gouveia, não me apetece pedir dinheiro a ninguém e não me apetece ir para lá , quando não tenho razões para isso, aliás, não vou fazer lá falta .

sábado, 20 de março de 2010

surpresa


Quando acho que já me surpreendi muito , há sempre mais . juro que acho isto cómico e até irónico. já estou habituada a ser a má da fita mas isto já é exagero. era nestes momentos em que eu gostava de ser mais forte e não me deixar abater por atitudes parvas, mas devido ao meu (recente) alto estado de sensibilidade passo a vida a lacrimejar e isso é chato, acreditem. as palavras já me faltam e começo a ficar farta de escrever. preciso de desabafar , a almofada tem sido a minha melhor ouvinte, aliás, a única. até amanhã, melhor, até logo.

quinta-feira, 18 de março de 2010

shiu

mais uma vez e outra e outra . não sei para onde me virar, para quem me virar . opto pelo silêncio para não fazer pior , aliás para não pensarem pior . o silêncio é o melhor refúgio, nem sempre, mas hoje foi.

terça-feira, 16 de março de 2010

sozinha


já não tenho ninguém a quem recorrer. estou triste e sozinha e não sei que mal fiz para merecer isto , enfim. a melancolia volta a acumular-se em mim quando tudo o que eu necessitava era um pouco de paz e, se não for pedir de mais, um pouco de alegria. nem toda a gente tem sorte mas pergunto-me porquê eu? e quem não se pergunta? ai, choro sim, mas mais pela solidão do que pela tristeza, odeio isto, odeio sentir-me sozinha e aos poucos sinto que toda a gente me está a abandonar, não tenho qualquer apoio e não sinto vontade de desabafar com nenhuma das pessoas que se pode dizer que sejam mais próximas, nem sei qual será a próxima a virar-me costas. tenho que ir para a explicação mas a minha expressão de amargura está tão visível que nem dá para disfarçar, não me apetece nada. hoje acordei com saudades de tanta coisa, só gostava de ter alguém.

sábado, 13 de março de 2010

BM

"Saudade é um sentimento que quando não cabe no coração, escorre pelos olhos."


BOB MARLEY

quinta-feira, 4 de março de 2010

mas

os dados estão lançados mas sinto que a sorte não vai mudar. a decidão está tomada e sinto que, se continuarmos assim, nada vai mudar. a melodia das palavras já não me encanta da mesma maneira e o sabor da tua voz, apesar de ser o mesmo, já não me sabe igual, talvez o problema seja essa tua insegurança. o calor do teu corpo tem o mesmo efeito em mim, mas já não tem o mesmo efeito quando não o sinto. quero-o, quero-te mas (...)

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

ironic

é irónico, é muito irónico. eu é que faço asneira e, mesmo assim, consigo o que quero. não é justo, para ti. sim, tu fizeste muita asneira mas mesmo assim sinto-me culpada. eu sei que me amas e eu amo-te a ti, como nunca amei ninguém, nunca. eu tenho o que quero - supostamente - e não estou bem, apesar de não ter sido isto que ouviste hoje da minha boca. desde que cheguei a casa que estou cheia de dores de cabeça e, cada vez que estou sozinha, começo a lacrimejar e a dor acentua-se, não estou bem. não sei com o que contar, nem com quem contar. estou cansada e só gostava de ter as minhas férias de Páscoa já. sou uma incompetente e tudo o que menos queria era ver-te e, principalmente, fazer-te sofrer. desculpa e obrigada, é tudo o que te posso dizer-te, mas agora vou ficar assim, longe.



'And isn't it ironic...
don't you think?'

sábado, 20 de fevereiro de 2010

depois


Ele:"continuas a ser a minha vida"
Eu:"eu sei"
Ele:"vais ser sempre"
Eu:"eu sei"
Ele:"devia ter dado valor ao que tinha, só faço merda"
Eu:"não digas isso, estás a dar agora"
Ele:"mas agora..."
Eu:"também és a minha vida, para sempre"

sinceramente, não sei o que se segue, não sei nada
(para não variar).

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

destruição


ainda alguém me há-de ensinar a perder intimidade, paixão, confiança e entrega. seria muito fácil: passar uma borracha fria no coração e pronto, acabava tudo, mesmo. acabavam-se todos estes sentimentos que se cultiva e se alimenta, durante tanto tempo. dou comigo a chorar todas as noites como quando nos chateávamos mas agora nem nos chateamos. a ausência é pior que qualquer discussão, vai-nos remoendo por dentro e quando damos por nós já não há coração para apagar. mas primeiro era preciso que ele não se fechasse ao mundo, mas o meu já se fechou, não saem nem se apagam quaisquer sentimentos e não consigo criar novos. é estranho e curioso: como é que algo que demorou tão pouco tempo a construir se destrói tão rápido? o pior é que se destrói mas deixa aqui a poeira e os estragos da destruição. agora falas-me em amizade e se é o que queres eu dou-to, sabes que eu sou tua de qualquer maneira, o meu coração fechou-se e tu ficaste lá dentro.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

sem radar

há um momento diferente de todos os outros anteriores, um momento em que pensamos em nós primeiro como já não fazíamos há muito tempo. não me deixou logo bem porque deixar outra pessoa mal nunca me deixou bem, mas era o que tinha que fazer. no fundo, é comigo que vou ter que viver para sempre e se nem eu própria me respeito como posso exigir o respeito de alguém? estou triste, estou em baixo e dói-me a cabeça. devem ser alguns dos sintomas desta doença ou melhor, o que será a doença: a ausência de amor ou o amor? já nem sei. estou sem radar. tenho a cara pálida mas, por muito estranho que pareça, não sinto nada, não tenho vontade de chorar e ainda não gritei com toda a gente. sei que estou triste mas, não sei explicar porquê, não o sinto no seu auge, no seu expoente máximo. estou calma mas sei que o meu coração não.
"Você me entorpeceu e desapareceu,
Vou ficando sem ar."

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

não há coincidências

"Quando se ama perdoa-se tudo. Não se esquece nada, mas perdoa-se tudo."
Margarida Rebelo Pinto

domingo, 7 de fevereiro de 2010

melancolia

todos os dias acordo na esperança, com a ilusão que estás aqui de volta mas mais uma vez 'caio'. sonho contigo e digo-te agora que é o sonho mais real de todos e ninguém me convence de que não foi real, apenas o vazio me convence, quando acordo e olho para todos os lados e não estás e eu desejo regressar ao sono profundo e ver-te, tocar-te, sentir-te e desejar ficar assim para sempre. sim meu amor, eu a ti reservava-te o sempre e tu o que fizeste? nada. nunca pensei que o meu coração se resumisse neste melancólica e desprezível palavra mas foi isto que fizeste ao virar a cara ao nosso amor, aliás ao meu amor por ti, porque tu dizes que já não me amas, mas eu não sei se acredito. como é possível não me amares agora, se levavas todos os dias a repetir-me esta palavra e outros desvaneios que tais? eu não sei em que acreditar, tu tiraste-me a fé e a segurança. nem sabes, repito, nem sabes o quão bom é quando és meu amigo, não simples conhecido, mas amigo e me dizes aquelas palavras como dizias antes. dizes "eu estou aqui" e eu acredito, acredito que estás aqui e choro mas de felicidade, porque eu te sinto mesmo aqui, comigo. eu sei, acabou, mas não será este o verbo mais triste da nossa língua? acabar? eu prefiro dizer que nada acabou, demos um tempo a nós, um ao outro, mas tu continuas comigo, eu levo-te para todo o lado comigo e se tu dizes que já não me tens contigo, mentes, porque eu deixei aí ficar a minha marca nesse teu coração louco que pensa sempre que sabe o que quer, mas no fundo não sabe nada. eu sei, o passado é passado, mas o meu continua a viver no presente. no outro dia sonhei contigo, acordei, olhei para os lados e chorei, não estavas lá mais uma vez.

(texto feito por mim, mas não sobre mim. sobre a minha fã RM (a) )

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

começo,


começo a sentir o chão a fugir-me, o ar falta-me. o frio começa, não de fora, mas de dentro. começo a deixar de sentir o sossego da noite e o quente do meu pijama. sinto-me nua, não só por fora mas por dentro, estou vazia. estou isenta de tudo o que me rodeia e finjo uns sorrisos quando tudo o que quero é chorar e gritar! vou de manhã para onde não quero, fazer o que não quero e estar com quem não quero, porque só te quero a ti e não consigo nem um pouco da tua atenção. anseio cruzar o meu olhar com o teu porque sei que me vais fechar a tua expressão antiga e virar-me a cara armagamente, como tens feito. tenho medo e estou saturada. começo a evitar pensar para que não me venha à cabeça a única acção que se condensa no meu pensamento. não quero pensar para não agir mal e não quero agir para ver até onde tu vais com este joguinho que já começa a ter consequências. começo a deixar de saber o que é ter-te e as pessoas começam a notar a tua ausência do meu lado, onde estavas sempre. o amigo que tinha em ti há tanto tempo atrás começa a desaparecer e, apesar de te entregares a mim de todas as outras maneiras, eu ressinto a falta de amizade que tens demonstrado, não me ouves, não me apoias, não queres saber do que faço, penso ou sinto e já não és o mesmo. eu não me apaixonei por este rapaz e os teus pedidos de "desculpa" começam a cansar-me. não sei o que hei-de fazer para voltar a sentir-te a ti e principalmente sentir-me a mim. e lá estou eu a chorar outra vez e a única coisa que sinto são as lágrimas a deslizarem-me pela cara pálida e fria, mais nada, tenho o coração fechado para tudo e por isso é que não tento, estou cansada de tentar.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

farta



estou farta de estudar e de fazer exercícios de matemática, de não passar mais de 10 minutos no computador, de adormecer nas aulas e na explicação, de não ter tempo para nada, dos gritos da minha mãe e das parvoíces dos meus irmãos - e já é quarta e ainda não lhes comprei a prenda para dar no Sábado! FALTA DE TEMPO E DE PACIÊNCIA! continuo farta de ter sono e não ter tempo para dormir, tou farta de birras, de amuos, de levar nas orelhas e de gente mal agradecida. tou farta do frio e de ter tosse! só não tou farta dos meus amigos que ainda me salvam. vou dormir e tentar acordar cedo para amanhã não ter qua acordar com os histerismos da minha querida mãe.


ah e amanhã vou (tentar) começar uma dieta!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

sexta.feira


as sextas são (quase) sempre assim, choro que se farta e o pior é que nem imagino porquê.

estou farta de não saber o que sinto, de me confundir com palavras claras e acontecimentos tão evidentes e translúcidos como a água e como o vidro da minha janela - quando não respiro à sua frente. estou farta de não ter vontade de nada e mesmo assim ter que fazer tudo. chego aqui e nem sei sobre o que escrever mas só me apetece deitar tudo cá para fora. isto não chega, já nada me chega. estou a precisar de tempo para mim outra vez e isto assusta-me porque sei que para isso terei de abdicar de muita coisa, incluindo tu. não me apetece comer, dormir, nem falar com ninguém mas não te posso fazer isto. tou a sentir aquele vazio no coração e aquele aperto no peito que sinto sempre, de vez em quando e que me deixaa assim frustrada, triste e confusa. ai, a minha vida é um filme mexicano e eu tou farta disto tudo. só me apetece uma coisa: gritar!


vou masé ligar à S , preciso dela.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

tpc de português

não sei sobre o que escrever,
mas até gosto de o fazer.
já escrevi muita poesia
e, a meu ver,
não era tempo que perdia.

podia falar sobre o amor
e dizer que até o sinto,
mas admito com pudor,
que não sei se talvez minto.

ainda tenho pouca idade,
e ainda nem vou a metade,
do que penso ser a vida.
já ouvi muita barbaridade,
desde que sou má até querida.

já tive os meus desgostos,
nostalgias e tristezas,
já me atraí por opostos,
e já tive as minhas fraquezas.

sou uma pessoa lutadora,
sei muito bem o que quero,
na vida sou amadora,
aprender muito ainda espero.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

cinema


hoje fui ver um dos melhores filmes que já vi, o Avatar, contigo. gosto tanto destes simples momentos contigo. são estes que me preenchem e me dão certezas e me dissipam quaisquer dúvidas de muita coisa. obrigada pela companhia e pelas pipocas. amo-te



"Eu vejo-te" - Avatar

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

all over again


é sempre o mesmo, é outra vez o mesmo. discussões e mais discussões. tal como tu dissestes "já foram três hoje". começo - mais uma vez - a fartar-me mas não quero , acredita amor. ai, porque é que me fazes isto? já começo a sentir de novo o aperto na barriga e hoje voltei a provar o sabor a sal da minhas lágrimas que já não provava há algum tempo. isto acontece-me sempre quando sei que não tens razão mas tu insistes em aumentar o tom da tua voz e fazer-me até tremer, não de medo, não de raiva mas talvez de um certo desprezo que possa sentir nesse momento. é nestes dias que me pergunto que se fiz bem em voltar para ti, em acabar com o teu sofrimento e, pensava eu, com o meu. olha vou-me deitar, preciso de pensar na vida.

sábado, 9 de janeiro de 2010

acredito que


nada é inatingível e impossível. a minha maneira de pensar mudou já desde há muito. sou persistente - sempre fui - faço o que for preciso para ter o quero, mas não gosto de magoar ninguém pelo caminho. agora sei que nada é inalcançável. existem dificuldades, factores. existe o espaço e tempo. existem vantagens e desvantagens. existem sempre dois lados mas só depende de nós escolher o que fica por cima, o que toma posse da nossa vida. eu decidi que vou fazer sobressair todos os prós, de tudo na minha vida. a minha vida não é nada e é tudo. eu não sei o que quero e sei exactamente o que gosto. confundo quem está a minha volta e magoo-me constantemente. muitas vezes me sinto vulnerável, indefesa, até insegura, sinto que o mundo a minha volta, as pessoas a minha volta são uma incógnita e eu vivo de uma rotina que a meus olhos não passa de algo com que me contento. eu sou uma consumista da vida, quanto mais ela me dá mais eu quero dela e acabo por descartar e desvalorizar o que tenho. sou uma fraca e sou estúpida. que merda, num momento sinto-me cheia de força, sobrenatural até e depois sinto-me no chão, rastegeira, com medo da vida e de mim mesma. tenho medo de não fazer a distinção entre o que veio pra ficar na minha vida e o que é efémero. acho que costumo sobrevalorizar estes últimos, aliás eu sobrevalorizo tudo e acabo por não distinguir o importante do circunstancial. sou uma parva e cada vez acho mais que não mereço o que tenho. sou demasiado exigente com a vida e esqueço-me que se eu quero realmente que ela me traga algo, que tenho que fazer por isso. ela é escassa e eu ainda a esgoto mais.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

new boy

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

01-01-10


demorei mas está aqui. vou pôr nos próximos minutos, por palavras, tudo o que sinto.
lembrei-me de ti sim, como se alguma vez fosse possível que eu me esquecesse do amor da minha vida. já te disse que, aconteça o que acontecer, nunca vais deixar de ser o rapaz que mais amo e que alguma vez amarei! tens muitos defeitos, acredita, mas tens muitas qualidades e fazes com que te ame cada dia mais um pouco e que te queira e te deseje - ainda mais - sempre junto a mim.
se fosse possível explicava tudo mas não é e, pôr por palavras algo tão forte, não é nada fácil. e ainda bem que não é, só o que nada significa é que se explica bem e facilmente.fez um ano que te conheci e foi a melhor coisa que jamais me aconteceu. mudaste a minha vida para melhor e apesar de todos os altos e baixos, compensa, compensa mesmo.
foste como um jogo que me deu (muito) mais sorte do que de costume, arrisquei e ganhei um amor, uma vida, aliás, o meu amor, a minha vida.

com algum decoro e eufemismos te digo: aprecio-te imenso e não me agradaria nem um pouco que deixasses de marcar presença na minha vida. aproveito também para te agradecer muitíssimo por variadas coisas que tenhas feito ao longo deste ano, o melhor da minha vida.