quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

ALBUFEIRA

o ano acaba amanhã. ainda nem acredito, passou tudo tão rápido!
quero que o tempo volte atrás, estou farta que ele não me obedeça. o tempo é um cabrão, quando queremos que pare - como eu quis tantas vezes, este ano - não pára, acelera. e , mesmo quando temos a leve impressão que ele abranda para nos fazer a vontade, é mentira. ele finge, cria uma aura, à nossa volta e parece que pára, mas não. ele pede ajuda ao amor, à amizade e a mais um ou dois sentimentos e engana-nos como mais ninguém nem nada fazem. quando queremos que se apresse e seja rápido - que nem o vento, nestes últimos dias - ele abranda e aumenta-nos a dor, a tristeza e outros que tais.tou farta do tempo, mas é suposto ele ser assim mesmo, pelo menos sempre foi assim, desde que me lembro.
faz um ano que te conheci e não vou estar contigo. ai! tem uma certa piada. tu vais estar a pensar em mim e eu em ti, mas veremos no que é que isto vai dar.
vou partilhar esta noite - de manhã - com a minha melhor, quem, ultimamente, melhor me percebe. juro que ainda não sei como é que os pais dela deixaram mas deixaram. mas vou aproveitar ao máximo.

Bom ano , para ti e para todos.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

fim



eu sabia que ia chegar, não sabia quando mas sabia que estava quase. dizem que as mulheres têm esta coisa chamada instinto, ou melhor, intuição e eu sabia, sentia e esperava. nunca o desejei, nunca o quis e, agora, dou por mim aqui, sozinha. ontem disse-te tudo o que senti e mais uma vez salientei o facto de te amar, de sempre te ter amado. a única dúvida que tinha era àcerca do teu amor. sinceramente nem sei que mais dizer, não sinto nada e estou isenta de palavras. relembro-me de nós e choro, por isso o melhor mesmo é nem pensar em nada. acabou não é ? ok.

sábado, 5 de dezembro de 2009

agora



só me resta esperar e torcer para que dê tudo certo .

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

até que ponto


Hoje não sei nada, há três dias que não sei nada. E, agora que me devia sentir certa e decidida -visto que vieste de uma vez por todas acabar com esta minha angústia e espera pelas tuas palavras - sinto-me pior, mais confusa que nunca. Tenho vontade de te mandar uma mensagem, dizer-te tudo o que estou a sentir e, apesar de ter certeza de muito do que estou a sentir, há partes deste sentimento que nem eu compreendo. Amo-te mas não sei até que ponto. O meu coração confunde-me com tantas sensações que me transmite e o meu cérebro paralisou há já muito no que se toca a ti. não consigo nunca pensar com cabeça, quer dizer não conseguia, desde segunda que consigo e por isso me questiono. Será que deixei de te amar como amava? Será que tudo se perdeu quando falaste - por outras palavras - numa separação? Será que isto tudo não passa de uma utopia, um sonho que jamais acabará bem? Será que deitaste tudo a perder? Espero que não, mas penso que sim. Preciso de ti, mas não sei até que ponto. Prefiro esclarecer já tudo, vou-te mandar a mensagem, já não tenho nada a perder - penso eu e quero acreditar nisso - mas custa-me saber que não me vais responder à altura, que tudo isto não vai passar de uma perda de tempo. Quero-te mas não sei até que ponto.