terça-feira, 27 de outubro de 2009

sem título

não quero nervosismos e muito menos as lágrimas, mas torna-se difícil com tudo o que se passa ao meu lado e principalmente, o que choca comigo quando menos espero. é impossível ignorar e não ficar nervosa e quando chego àquele ponto que mais receio, a ausência dos nervos é nula e as lágrimas começam a querer dar-me a provar o seu gosto, ao escorrerem-me pela pele, esta, já quase transpirada, com os poros muito abertos - devido ao tal nervosismo - começa então a ficar húmida. o meu já habitual tique nervoso - a minha perna que não pára quieta - fica pior e tudo o que eu quero é parar de tremer e chorar. por isso pára tu! pára de me fazer ficar destroçada, atraindo para mim tudo o que sejam maus sentimentos. eu adoro-te e não quero por nada chatear-me contigo, mas para isso preciso que te cales e que escutes, em silêncio. mesmo que não escutes a minha voz, escuta o meu pranto e o meu soluçar, até que ele páre, e nós também.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

desilusão

não vale a pena , só fazes merda. não falo porque não te tenho nada a dizer, esgotei tudo. quando tudo o que menos preciso são desilusões, tu desiludes-me. estou a chorar e podes-te culpar por isso. estou triste, sinto a tua falta e tu fazes com que me afaste, "é como um campo magnético" eu aproximo-me e tu repulsas-me sem querer, quer dizer, já nem sei se é sem querer. estou triste e sinto um vazio no meu coração que me faz perder a vontade de comer e até de acordar amanhã, ver-te e não te querer, ou melhor, poder falar. estou farta de te ver sofrer e tu não percebes isso, se não mudas por ti, pensa em mim e em quem se preocupa contigo. não tens razão nenhuma e eu sim, apesar de não conseguir, deveria ter a consciência traquila. falas das outras, mas cá pra mim a obcecadinha estás a ser tu, desculpa a brutalidade e sinceridade das minhas palavras mas só assim são equivalentes aos teus actos!

domingo, 4 de outubro de 2009

c

gostava de ter a coragem para te olhar nos olhos e dizer-te tudo isto mas não consigo, sei que te posso magoar e, apesar de talvez assim também te magoar, não o verei e isso descansa-me. sei que não vou ser justa em tudo o que disser mas vou ser sincera e dizer tudo o que penso. ultimamente não te esforças e o teu temperamento afecta quem está perto de ti. não fazes o que te aconselhamos e isso deixa-nos mal, não só a ti. explica o que se passa, decidi-te e fala connosco. isto também não é fácil para nós. tem calma, respira e não me ligues já, por favor. tenho tantas saudades de quando nada nos separava, nada nos afastava. eu sei, parte da culpa é minha, a minha vida mudou e deixaste de ser o meu único amor, mas isso não quer dizer que o deixes de ser totalmente, de maneira nenhuma, és um dos meus grandes amores e eu gostava que tudo o que eu tenho, tudo o que eu tenho de bom fosse teu e não me importava de ficar sem nada para te ver feliz, acredita. mas não o posso fazer por isso tento, tento que tu própria encontres o bom que há algures para ti, mas não posso ser eu a fazê-lo por ti como tantas outras coisas, tens que ser tu, tens que arriscar e tens que pensar na tua felicidade, em vez de te lamentares de tudo. possas bébé, sabes o quanto muita gente dava para ser como tu? nem sei que mais te dizer. desculpa por qualquer coisa, penso que serve, sim talvez sirva. (...)