terça-feira, 27 de outubro de 2009

sem título

não quero nervosismos e muito menos as lágrimas, mas torna-se difícil com tudo o que se passa ao meu lado e principalmente, o que choca comigo quando menos espero. é impossível ignorar e não ficar nervosa e quando chego àquele ponto que mais receio, a ausência dos nervos é nula e as lágrimas começam a querer dar-me a provar o seu gosto, ao escorrerem-me pela pele, esta, já quase transpirada, com os poros muito abertos - devido ao tal nervosismo - começa então a ficar húmida. o meu já habitual tique nervoso - a minha perna que não pára quieta - fica pior e tudo o que eu quero é parar de tremer e chorar. por isso pára tu! pára de me fazer ficar destroçada, atraindo para mim tudo o que sejam maus sentimentos. eu adoro-te e não quero por nada chatear-me contigo, mas para isso preciso que te cales e que escutes, em silêncio. mesmo que não escutes a minha voz, escuta o meu pranto e o meu soluçar, até que ele páre, e nós também.

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