quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

ALBUFEIRA

o ano acaba amanhã. ainda nem acredito, passou tudo tão rápido!
quero que o tempo volte atrás, estou farta que ele não me obedeça. o tempo é um cabrão, quando queremos que pare - como eu quis tantas vezes, este ano - não pára, acelera. e , mesmo quando temos a leve impressão que ele abranda para nos fazer a vontade, é mentira. ele finge, cria uma aura, à nossa volta e parece que pára, mas não. ele pede ajuda ao amor, à amizade e a mais um ou dois sentimentos e engana-nos como mais ninguém nem nada fazem. quando queremos que se apresse e seja rápido - que nem o vento, nestes últimos dias - ele abranda e aumenta-nos a dor, a tristeza e outros que tais.tou farta do tempo, mas é suposto ele ser assim mesmo, pelo menos sempre foi assim, desde que me lembro.
faz um ano que te conheci e não vou estar contigo. ai! tem uma certa piada. tu vais estar a pensar em mim e eu em ti, mas veremos no que é que isto vai dar.
vou partilhar esta noite - de manhã - com a minha melhor, quem, ultimamente, melhor me percebe. juro que ainda não sei como é que os pais dela deixaram mas deixaram. mas vou aproveitar ao máximo.

Bom ano , para ti e para todos.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

fim



eu sabia que ia chegar, não sabia quando mas sabia que estava quase. dizem que as mulheres têm esta coisa chamada instinto, ou melhor, intuição e eu sabia, sentia e esperava. nunca o desejei, nunca o quis e, agora, dou por mim aqui, sozinha. ontem disse-te tudo o que senti e mais uma vez salientei o facto de te amar, de sempre te ter amado. a única dúvida que tinha era àcerca do teu amor. sinceramente nem sei que mais dizer, não sinto nada e estou isenta de palavras. relembro-me de nós e choro, por isso o melhor mesmo é nem pensar em nada. acabou não é ? ok.

sábado, 5 de dezembro de 2009

agora



só me resta esperar e torcer para que dê tudo certo .

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

até que ponto


Hoje não sei nada, há três dias que não sei nada. E, agora que me devia sentir certa e decidida -visto que vieste de uma vez por todas acabar com esta minha angústia e espera pelas tuas palavras - sinto-me pior, mais confusa que nunca. Tenho vontade de te mandar uma mensagem, dizer-te tudo o que estou a sentir e, apesar de ter certeza de muito do que estou a sentir, há partes deste sentimento que nem eu compreendo. Amo-te mas não sei até que ponto. O meu coração confunde-me com tantas sensações que me transmite e o meu cérebro paralisou há já muito no que se toca a ti. não consigo nunca pensar com cabeça, quer dizer não conseguia, desde segunda que consigo e por isso me questiono. Será que deixei de te amar como amava? Será que tudo se perdeu quando falaste - por outras palavras - numa separação? Será que isto tudo não passa de uma utopia, um sonho que jamais acabará bem? Será que deitaste tudo a perder? Espero que não, mas penso que sim. Preciso de ti, mas não sei até que ponto. Prefiro esclarecer já tudo, vou-te mandar a mensagem, já não tenho nada a perder - penso eu e quero acreditar nisso - mas custa-me saber que não me vais responder à altura, que tudo isto não vai passar de uma perda de tempo. Quero-te mas não sei até que ponto.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

mm

Depois de tanto tempo ainda me fazes chorar, ainda me fazes sentir-me mal e culpada por tua culpa e isso corrói-me, aos poucos. Vai dando cabo de mim, tu vais dando cabo de mim - ainda mais do que já havias dado - vais-me fazendo mal, sem te aperceberes, aliás, eu acho que te apercebes muito bem, principalmente quando olhas para mim com essa cara de parvo que hás-de ter a vida toda mas que eu não consigo odiar. Gostava de me perceber, de me compreender mas não dá, por tua culpa.
Tiveste - e tens - algo que eu não sei o que é, mas, o que quer que seja, mexe comigo. Podes parar de olhar assim para mim? Podes para com essas implicâncias comigo? só te peço que me deixes, tal como me encontraste há quase dois anos atrás. Eu era feliz e agora muito mais razões tenho para o ser, mas tu perturbas-me, transmites-me uma energia tão incógnita que mexe comigo. Não te amo, nunca te amei ou, pelo menos, nunca tive oportunidade para tal. Foi giro o que se passou entre nós. Sim, foi giro, foi engraçado, foi uma coisa de putos inconscientes que só queriam loucuras e foi isso que nós tivémos uma pequena loucura, mas acabou, já há muito, por isso, pára de mexer comigo. Finge que não me conheces em vez de, sempre que me vês, me olhares com esse olhar que, sinceramente, nem hoje ainda sei o que significa ou transmite, mas sei que é algo. Olha é algo mais que estranho, sinto-me como uma criança rabujenta a quem fazem uma vontade, mas não penses qe é minha vontade que olhes assim para mim, que me penetres com esse olhar, como muitas amigas minhas me dizem. A minha vontade é que te afastes de vez, deixes o meu coração arrumadinho, como estava antes de lá habitares por tão escasso tempo e não venhas quando te apetece destruir o que já alguém arrumou com tanto amor e carinho. Já não significas nada para mim, pelo menos é esse o meu desejo, a minha vontade. Quero-me despedir de ti, de uma vez por todas, faz o mesmo.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

sem título

não quero nervosismos e muito menos as lágrimas, mas torna-se difícil com tudo o que se passa ao meu lado e principalmente, o que choca comigo quando menos espero. é impossível ignorar e não ficar nervosa e quando chego àquele ponto que mais receio, a ausência dos nervos é nula e as lágrimas começam a querer dar-me a provar o seu gosto, ao escorrerem-me pela pele, esta, já quase transpirada, com os poros muito abertos - devido ao tal nervosismo - começa então a ficar húmida. o meu já habitual tique nervoso - a minha perna que não pára quieta - fica pior e tudo o que eu quero é parar de tremer e chorar. por isso pára tu! pára de me fazer ficar destroçada, atraindo para mim tudo o que sejam maus sentimentos. eu adoro-te e não quero por nada chatear-me contigo, mas para isso preciso que te cales e que escutes, em silêncio. mesmo que não escutes a minha voz, escuta o meu pranto e o meu soluçar, até que ele páre, e nós também.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

desilusão

não vale a pena , só fazes merda. não falo porque não te tenho nada a dizer, esgotei tudo. quando tudo o que menos preciso são desilusões, tu desiludes-me. estou a chorar e podes-te culpar por isso. estou triste, sinto a tua falta e tu fazes com que me afaste, "é como um campo magnético" eu aproximo-me e tu repulsas-me sem querer, quer dizer, já nem sei se é sem querer. estou triste e sinto um vazio no meu coração que me faz perder a vontade de comer e até de acordar amanhã, ver-te e não te querer, ou melhor, poder falar. estou farta de te ver sofrer e tu não percebes isso, se não mudas por ti, pensa em mim e em quem se preocupa contigo. não tens razão nenhuma e eu sim, apesar de não conseguir, deveria ter a consciência traquila. falas das outras, mas cá pra mim a obcecadinha estás a ser tu, desculpa a brutalidade e sinceridade das minhas palavras mas só assim são equivalentes aos teus actos!

domingo, 4 de outubro de 2009

c

gostava de ter a coragem para te olhar nos olhos e dizer-te tudo isto mas não consigo, sei que te posso magoar e, apesar de talvez assim também te magoar, não o verei e isso descansa-me. sei que não vou ser justa em tudo o que disser mas vou ser sincera e dizer tudo o que penso. ultimamente não te esforças e o teu temperamento afecta quem está perto de ti. não fazes o que te aconselhamos e isso deixa-nos mal, não só a ti. explica o que se passa, decidi-te e fala connosco. isto também não é fácil para nós. tem calma, respira e não me ligues já, por favor. tenho tantas saudades de quando nada nos separava, nada nos afastava. eu sei, parte da culpa é minha, a minha vida mudou e deixaste de ser o meu único amor, mas isso não quer dizer que o deixes de ser totalmente, de maneira nenhuma, és um dos meus grandes amores e eu gostava que tudo o que eu tenho, tudo o que eu tenho de bom fosse teu e não me importava de ficar sem nada para te ver feliz, acredita. mas não o posso fazer por isso tento, tento que tu própria encontres o bom que há algures para ti, mas não posso ser eu a fazê-lo por ti como tantas outras coisas, tens que ser tu, tens que arriscar e tens que pensar na tua felicidade, em vez de te lamentares de tudo. possas bébé, sabes o quanto muita gente dava para ser como tu? nem sei que mais te dizer. desculpa por qualquer coisa, penso que serve, sim talvez sirva. (...)

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

pdds

hoje é daqueles dias , começou mal e acabou pior ainda. não devia ter acordado, não devia ter saído minha cama e nem devia ter saído de casa. tudo correu mal, tudo e neste momento, por muito que não o demonstre, estou arrebatada e saturada. nem sei que fazer já fiz o que podia e amanhã a minha vida pode estar estragada, acabada e destruída. só me apetece chorar, mas já não me serve de nada. só me resta esperar, esperar que tudo corra bem e que não caia no abismo. o meu problema é arriscar sempre, mais valia estar quieta. tenho sono, estou cansada mas não consigo dormir e pior ainda, tenho medo. tenho medo de amanhã acordar e continuar tudo na mesma, tenho medo de ter estragado tudo e a coragem falta-me para falar com ela, para a confrontar com as minhas mudanças, porque tenho um pressentimento que vai reagir mal. mas hoje também tinha um pressentimento que o dia ia correr bem e foi o que foi, quero arriscar mas tenho medo. enfim boa noite.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

crescer



tenho tantas saudades, sinto tanto a falta daqueles sorrisos de quem nada sabia e nada queria saber, daquele meu cabelo despenteado, daquelas tardes de brincadeiras que na altura tinham tanta magia, das amizades fáceis e da ausência de vergonha e timidez quando tudo parecia simples. não tinha medo de nada e agora tudo mudou. é bom crescerermos, é bom ganharmos liberdade e fazermos por merecê-la, é bom sentirmos mudanças e ganharmos maturidade mas e o resto? com a liberdade vem a responsabilidade e sinceramente por vezes sinto que não consigo assumi-la. preciso de mais algum tempo para me habituar a estas mudanças e um dia como criança outra vez chegava-me. tenho saudades de estar despreocupada mas é a vida, é assim a nossa vida que cada vez se complica mais com o passar do tempo e com a ausência da inocência e ingenuidade que vamos perdendo por esta caminhada...

sábado, 22 de agosto de 2009

engano

enganei-me, não por completo, mas enganei-me. achei que iria ser sempre tudo perfeito, mas - tal como tu - eu sei que não o é. não fico triste porque, no fundo até pensei que haveria imperfeições no amor, mas agora sei-o e por tua culpa, custa-me culpar-te, até porque penso que não é só tua culpa, mas a maioria é. por vezes penso que não o fazes por querer mas então, porque o fazes? mudas constantemente e eu não te acompanho como, talvez, desejas e depois sofro devido a uma incapacidade da qual não tenho qualquer responsabilidade. tu erras e eu perdoo-te, porque não me imagino a fazer qualquer outra coisa senão isso, perdooar-te. não por cobardia, mas as forças faltam-me quando te tento enfrentar, apesar de parecer muito segura de mim, tenho sempre o coração desfeito no que toca a ser "menos boa" para ti, meu amor. as forças faltam-me porque tu já és tudo para mim e não te imagino de qualquer outra maneira senão o meu amor. sabes que não te minto e por isso te sou sempre tão sincera, tal como agora, sem a mínima intenção de te magoar e sim de te elucidar. estou dependente de alguém, de um mais que alguém, de um tudo, que és tu. pode parecer exagero mas de há uns tempos para cá, tudo é ácerca de ti na minha vida e por isso mesmo te perdoo, és mais do que alguma vez pensei que chegarias a ser e a minha vida já não tem qualquer sentido sem ti. não te peço muito, apenas que retardes um pouco as tuas mudanças e me continues a amar, penso que não é muito (...)

quarta-feira, 29 de julho de 2009

parem

não sei com quem falar, mas também quem tenho não me basta, ninguém me parece suficiente bom para me ouvir e me aconselhar, neste momento necessitava de duas pessoas e não as vejo disponíveis, por isso vou escrever para quem me quiser ouvir, ou melhor, ler.

tudo está - aparentemente - bem mas dou por mim a chorar ao ouvir aquela música calma e que diz tanto, que me lembra os meus estáveis anos anteriores ao último. eu mudei, a minha vida mudou, mas quando dou por mim - ao sentir o sabor ligeiro a salgado que transportam as minhas lágrimas ao acariciarem-me ligeiramente os lábios - a pensar no passado. eu sinto-me bem mas não sinto que estas lágrimas sejam de felicidade, sinto que tenho algo preso em mim, talvez alguma parte - antiga - de mim que está aqui bem quardada do lado esquerdo do meu peito e que a cada "toc-toc" deste meu coração - tão apressado -, faz com que sinta um terceiro "toc" que bate mais forte, que é mais intenso e que me dá uma quase instantânea falta de ar. sinto-me presa e triste e não sei por quê, foi um choro do qual eu não tinha notícias há meses e que mexeu tanto comigo, neste momento. serão saudades ? mas do quê ? tenho mais dúvidas neste momento que respostas, como já não acontecia há muito. esta sensação apanhou-me desprovida enquanto me faz sentir o escorrer de lágrimas no meu rosto, quero parar mas cada vez as sinto mais. "Parem por favor , eu estava bem"

terça-feira, 28 de julho de 2009

trafico a (minha) vida

colecciono experiências, construo histórias e vivo. guardo memórias, esqueço decepções e vivo. acredito em ilusões, evito confusões e vivo. perdoo amigos, ignoro inimigos e vivo. conheço lugares, exploro horizontes e vivo. aprendo a amar, ensino a amar e vivo. ignoro prémios, ultrapasso obstáculos e vivo. visito pessoas, recebo convites e vivo. no fundo a vida é sempre assim, damos e recebemos e no fim de tudo aprendemos. trafico a vida, aproveito momentos e vivo.






"VIVA LA VIDA"

segunda-feira, 13 de julho de 2009

esperar

o melhor é esperar para ver, não vou tentar fazer profecias e muito menos desistir e terminar com a espera. por vezes, esperar é bom, mas só se se esperar com calma. não vale a pena desvaneios e muito menos pessimismos, tudo acaba bem, no fim tudo fica bem. o grande truque é saber que nós é que determinamos este fim e que para isso não necessitamos de pressas e grandes avanços. tudo tem o seu tempo - calmo ou não - de acontecer, mas é algo natural que ninguém pode moldar a seu gosto. o outro truque é saber que ao nosso alcance não está mudar o tempo, apressá-lo ou retardá-lo, mas sim aproveitá-lo da melhor forma. o fim, o tal que nós devemos determinar é que gosta de brincar connosco, impõe-nos sempre enigmas que tenta por vezes complicar ou não, mas se quisermos mesmo acabar com algo acabamos, em todos os sentidos, acabamos com a espera e com tudo o que nos fez esperar. mas não é isso que eu quero fazer, eu quero esperar, com calma, sem pressas.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

fico calada...


... e não digo nada porque espero que percebam - espero em vão, pelos vistos - e percebo eu, no fim, que não vale mais a pena esperar nada porque já nao é o mesmo. já não sou indespensável e e já sabem viver sem mim. pode parecer precipitado e, de certa maneira, "agressivo", mas é assim que me parece. desculpem por qualquer coisa e quando voltarem a precisar das minhas palavras, necessitarem da minha compreensão e sentirem falta que alguém vos escute, digam. sabem bem que estou aqui para sempre tal como vos prometi. não sei bem se vocês precisam disso, de que eu esteja sempre aqui, mas não posso ignorar o que de melhor tenho ou tinha, vocês.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

adeus


a imensidade de recordações foi apagada, como se alguma vez eu tivesse achado isso possível, aliás, de tão impossível eu o considerar, acho que até rezava, pediu a um "alguém" superior que desconheço e desacredito para me ajudar e eu nunca acreditei nessas tretas, vê só o meu desespero. ai, vontade de rir agora tenho, depois de tanto ter lacrimejado, homem. podes não achar normal, mas eu percebo-te, eu também não acho, ou melhor, não achei no início, agora já me habituei à ideia de que é bom não ter-te por perto há tanto tempo, deixa-me feliz e com um enorme sorriso na cara. agora sim sei o que é amor, diria que tu foste uma paixão (estúpida). a noção que agora tenho de que nunca resultaria tornou-me mais consciente e "crescida", como tu nunca foste. adeus

quinta-feira, 18 de junho de 2009

amor

nunca me senti assim , posso garantir-te. estou isenta de palavras, roubaste-mas. não o fizeste propositadamente, eu sei, mas fizeste-o. fiquei sem ter o que dizer quando um momento demonstrou tudo - falou por mim e por ti- mesmo que diga, tu sabes-o. sim, eu sei que gostas que diga e por isso mesmo estou a escrever para ti, porque, depois de tudo isto, é um pouco do todo que mereces.
acabaram-se as dúvidas e dissiparam-se quaisquer questões que ainda pudessem habitar em mim. já só cá ficou um morador em mim, o teu amor, aquele que cultivaste e aqui ensinaste a viver durante estes cinco meses através de tudo, incluindo os piores momentos, confesso-te.
sei que, para sempre, o paradeiro do teu amor vai ser o meu coração, tal como o do meu, será esse teu coração desvairado, que recebe o meu amor, sempre que estou ou não por perto e que bate tão forte quando me encosto sobre o teu peito e o oiço, calada para o ouvir bem.
só te tenho a agradecer e agora é mesmo para sempre, homem da minha vida.





"(...) que me fazem amar-te mais e mais a cada minuto que passa. E quero ficar contigo para sempre minha ruivinha (...)"

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Parabéns


desculpa demorar tanto a "reagir" mas por muito estranho que possa parecer não soube por onde começar e o que dizer. podia ser muito simples desejando-te apenas o melhor mas para mim isso tornaria-se bizarro, não que não o queira - óbvio que te desejo o melhor - mas és desde à muito o melhor que tenho, quando não havia ninguém estavas lá tu com a tua paciência inesgotável - apesar de inferior a minha - e ouvias-me em silêncio, apenas pronunciando as palavras certas no momento certo. Sabias - e sabes - sempre o que dizer, apesar de ultimamente não o demonstrares sempre. eu sei que nem tudo é fácil para ti, aliás, eu sei-o melhor que ninguém, mas por vezes - principalmente nos últimos tempos - eu nem sei bem que te dizer, as palavras faltam-me e neste momento todas as que te dirijo nem sei se as vais querer ouvir. por vezes nem me parece que te interessem mas no fundo sei que sim. és a minha melhor amiga e contigo vivi os melhores momentos da minha vida, não só te desejo os Parabéns e o melhor do mundo, como desejo que fiques comigo para sempre. sabes que por muito que não o mostre, eu só quero o teu bem e protejo-te acima de tudo. estou aqui para te ouvir , para te aconselhar e para acima de tudo me chatear contigo, como só eu sei . és um mundo, vales uma vida . para sempre Ana Catarina .

domingo, 7 de junho de 2009

intuição




a intuição ?

é quando não usamos a razão .

segunda-feira, 1 de junho de 2009

questões (?)

não é premeditado mas por vezes encontro-me a questionar a mim mesma isto, o que toda a gente se questiona, admitindo tal ou não. questiono-me persistidamente se fiz tudo bem, se deveria ter optado por outros caminhos, melhores ou piores, se me levariam a uma maior ou menor felicidade, a uma melhor ou pior vida. sim, a nossa vida poderia ser muito diferente dependo das escolhas passadas, 'a vida é feita de escolhas' e isso não é segredo para ninguém. a cada dia que passa penso no que o antecedeu e penso se fiz tudo bem. mas sabes que mais? tudo isto me abandona o pensamento quando abro de manhã ou mesmo de madrugada o meu telemóvel e quando a sua luz se liga com a mesma rapidez com que eu abrira anteriormente os olhos e te vejo, aliás nos vejo, com um daqueles sorrisos cúmplices que trocamos inúmeras vezes - sem nos darmos conta em muitas delas - e esqueço tudo, todas as questões, todas as dúvidas de escolhas e sei que tenho comigo e só para mim, o melhor do mundo, o melhor de tudo, o melhor de ti, o melhor de mim, o melhor do amor (...) e aí sei que não alteraria nada .

domingo, 24 de maio de 2009

medo


é inevitável ter medo, tantas vezes que o quis perder para cheguei à óbvia conclusão que qualquer pessoa que ame tem que ter medo, aliás, medos - eles são tantos - eu, por exemplo tenho medo de te perder, de sofrer, de te magoar, de deixar de te amar, entre tantos outros. tenho tantos medos e apesar da incalculável segurança que me transmites, não os perco por nada. queria que estivesses sempre comigo, assim evitava o medo, apesar da tua segurança não o dissipar, diminui-o, quase que me isola dele como me isola de tudo o resto. tive medo de te perder à cinco dias atrás, nunca pensei tê-lo, sabes, eu sentia-o e sinto-o mas tive-o mesmo, no seu auge, no seu expoente máximo que acho que é quando um medo passa a ser uma possibilidade, as minhas pernas tremiam e as lágrimas escorriam-me como se já te tivesse perdido mesmo - parecia uma criança a quem, prálem de não lhe terem feito a vontade, a puseram de castigo - . olha, eu diria até que deixei de ser eu por momentos, longos momentos, ou então diria até que fui eu a amar-te mais do que já havia amado, - visto que 'quando perdemos é que damos o devido valor' e eu sentira que já te tinha perdido, consigo compreendê-lo - amor, eu agora sei, mais que nunca que te amo, mais que tudo.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

como seria ?



não vou negar, não é coerente de todo dizer-te isto agora, mas só agora me lembrei, - não, lá estou eu - não me lembrei agora, mas achei por bem dizer-te agora. Sabes bem que podias ter sido muito mais, tu tens essa noção, apesar de por muitas vezes tentares demonstrar o oposto eu conheço-te, sabes? Sim, eu conheço-te bem e às vezes penso que ainda te podia conhecer mehor, não digo que seja essa a minha vontade, diria antes, é uma curiosidade, meu querido. Estava tudo tão bem, pelo menos, achava eu, mas no fundo foi tudo uma espécie de "confusão", por favor diz-me que também é isto que achas, num momento quis-te mais que tudo, mas depois - depois daquele meu erro, que não foi erro nenhum - percebi, percebi que não era bem aquilo que eu queria, tu bem tentaste, meu amigo, depois de tudo aquilo, penso que ainda quiseste lutar por mim, mas não consegui aceitar isso. Sabes uma coisa? Nunca me havia sentido tão mal na minha vida, senti-me má, delatora. Tu, apesar de tudo, confiavas em mim, não confiavas? Sempre achei que sim, mas eu não consegui nunca confiar em ti, tentei, tentei tanto que este sentimento que mantinha por ti fosse mais forte a todos aqueles deslizes - a que eu fechava os olhos e fingia não ver, para nunca deixar de gostar de ti - mas à noite, quando ficava bem sozinha no calor da minha cama - enquanto estava aquele frio lá fora que durou o Inverno todo - amor, eu chorava, sem ninguém saber, principalmente, sem tu dares conta, o que fazias magoava-me e nunca fui capaz de depositar em ti qualquer confiança, apesar de ter a certeza que não o fazias por mal. Tivémos inúmeras vezes para ser mais que isto, mas tu adiaste tanto que, Meu Deus, eu fartei-me de esperar, pela primeira vez me fartei de esperar por alguém que eu queria e depois, foi o que foi... Ainda hoje penso como seria - o que não significa deveras que queira voltar atrás no tempo para exprimentar, não só por saber o quão impossível isso é, como por estar bem assim - e sei que tu também pensas, em tempos foste imperceptível e o teu olhar quase impenetrável, mas, agora, desde que fiquei sedenta de curiosidade pelo que tu pensarias, consigo perceber por detrás do teu sorriso - incógnito na minha presença - e do teu olhar - distante e atrapalhado quando nos olhamos fixamente - , que pensas no mesmo que eu, e que tens a mesma curiosidade que eu "Como Seria?" .



Agora, (com orgulho te chamo) meu grande amigo, estamos melhor que nunca.

terça-feira, 5 de maio de 2009

pensar



acho que já nem penso, acho porque não penso, mas acho que por vezes é melhor nem pensar, a maior parte das vezes. e mesmo nas vezes que acho - só acho, não penso - que devo pensar, não penso . antes pensava muito, demais e depois acabava por observar tudo a passar-me à frente e caía tudo meio em vão, tudo, aliás, aqueles pensamentos que afinal não me serviam de nada, agora já não penso, perdia um momento a pensar e acabava por me fechar num mundo delimitado por pensamentos e mais pensamentos e perdia o mundo real. olhem, já nem quero saber se faço mal ou bem, se ajo melhor ou pior, se procedo com mais ou menos prudência. acabou, já me cansei de tentar agradar. agora sou eu, sem pensar, acho eu.


"Mas, Maria, achar é pensar."

domingo, 3 de maio de 2009

deixa-me

- Sim eu sei que nada é eterno. Sim eu sei que não vai ser sempre perfeito.



- Assim fico mais tranquila.



-Porquê? Não te entendo. Qual o mal de eu me iludir, de fazer juras que sei que não serão eternas, de acreditar no impossível e no perfeito permanentemente? De que te serve relembrares-me e acordares-me repentinamente deste sonho que eu vivo diariamente sempre feliz e iludida? Que mal tem isso? Que mal tem iludir-me todos os dias, todas as noites com algo que me faz feliz, apaixonada, viva acima de tudo? A tua incapacidade de me ver bem começa a fazer-me estranhar-te. Possas, eu agora estou melhor que nunca e quero continuar assim enquanto puder, não destabilizes a minha calma e felicidade e deixa-me recuperar o sonho, quanto mais tempo perder contigo, menos sonho e vivo e menos sou feliz, deixa-me.

sábado, 2 de maio de 2009

desculpa

fico abismada, extasiada e imperceptívelmente encandeada com tudo isto, tu secalhar ainda nem te apercebeste por isso vou-te tentar explicar e elucidar do que se trata. mudaste (e estás a mudar) um pouco ou muito até mas eu estou disposta a aceitar tudo isso, mas não te esqueças que também eu sinto tal como tu e magoas-me ao ser assim, apenas preocupada com a tua mudança e com tudo o que esta inclui e não vês, nem sequer reparas por momento nenhum que eu estou a tentar de alguma forma acompanhá-la mas os nossos ritmos - apesar de semelhantes - não são iguais e o meu ainda não se apressou o suficiente para se igualar ao teu. só quero que saibas e tenhas a noção de que estou a tentar e a esforçar-me muito, mesmo que a ti te pareça que estou parada, é só impressão tua. ultimamente nem me ouves, nem me percebes tão bem como antigamente, depois sentes-te como que trocada mas não é nada disso, eu apenas procuro alternativas a ti, esconderijos e ombros de apoio quando vejo que nestes últimos tempo o teu me falta. por favor compreende-me um pouco, eu posso estar distante mas preciso de ti, como sempre precisei, ninguém te substitui e o facto do teu espaço no meu coração ser o maior de todos, eu me sinto tão desorientada e confusa. posso não demonstrá-lo sempre mas também estou aqui, apenas à espera que toda esta tua mudança passe porque pelos vistos não estou a conseguir acompanhá-la. desculpa, mas esta imcompatibilidade está-me a deixar desvairada.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

já quis

gostava de sentir-te aqui de novo, como antes. mas com a pequena diferença, que, antes eu não queria e hoje, agora quero. quero que voltes. quero que a imensidão de palavras, até as menos agradáveis, que me dizias, voltem. quero que me sintas por muito distante que estejas até mesmo quando não falamos, até mesmo quando não há data para nos vermos. quero que me olhes como me olhavas, com aquela vergonha, escondida ou até mesmo muito visível, por detrás desse sorriso que ainda hoje me arrepia. quero que me toques de leve como fizeste. e quero que me chames à razão quando não penso em ti, em nós, e apenas no que eu acho melhor porque o melhor para ti somos nós. não quero mais nada, só isso e irei ser feliz como antes não quis ser.


(calma, descansa, agora já nem quero nada)